sábado, 8 de junho de 2013

JULIO VERNE ESCREVEU "CINCO SEMANAS EM BALÃO"; EU FIZ "DEZ SEMANAS DE CALÃO"...

A falta de vontade de "arrumar a casa", ou melhor, "alimentar" o blog com "palavras como as cerejas", tem levado a que tenha comido muito mais cerejas do que produzido palavras para aqui pendurar... 

A 14 de Abril , em Coruche, mais "Um Poema na Vila" como sempre muito bem dinamizado por Ana Freitas, desta vez subordinado ao tema "A Beleza na Diferença".
Escrevi e li o seguinte poema:


A BELEZA NA DIFERENÇA

 

Sempre gostei de Aritmética!

Sempre me dei bem com as operações,

E até mesmo com o cálculo mental!

 

A adição, a subtracção,

 

A multiplicação e a divisão!

E o que eu gostava da tabuada

Na altura cantada tipo ladainha

 

Se fosse agora, se calhar

Seria  para aí em Hip-Hop”…

 

Mas não, já não se canta a tabuada,

Usa-se a calculadora, mas os dedos,

Também já não servem só para contar

Servem sobretudo para enviar SMS

 

Mas voltando às operações

Começando pelas mais complicadas,

A multiplicação, e a divisão:

A multiplicação, por vezes

Dá um produto estragado, ou fora de prazo,

Como impostos encapotados ou não;

 

A Divisão, devia ser em partes iguais,

Mas há sempre quem aplique o ditado:

Quem parte e reparte, e não fica com a melhor parte…”

E quem se lixa, já se sabe quem é…

 

A soma, vai somando e seguindo, nos cortes e recortes

já nem se esperam mais sortes

 

E chega a subtracção

E vejam lá que diferença:

É sempre a diminuir,

O salário menos alto;

O emprego menos certo;

O subsídio menos tempo;

A pensão menos segura;

 

Os nossos governantes,

E quem manda neles,

Gostam desta diferença

 

Encaram-na mesmo

Com grande enleio

E comentam-na entre si:

Não acham que há beleza na diferença???

 
Eduardo Martins

Carcavelos, 14 de Abril de 2013



A 30 de Abril, no Clube da Alapraia, uma homenagem a João Baptista Coelho, Poeta "Campeão dos Sonetos", dinamizada pelos "Jograis do Atlântico", Edite Gil e Francisco Félix Machado, para a qual escrevi e li:


JBC – Um soneto XXL


João Baptista Coelho, JBC, contabilista dedicado,

Com o “Deve e Haver”, o “Balanço” e o “Razão”, privou,

Até aos 57 anos, quando esse modo de vida se acabou,

E ele, JBC, teve pela frente nova vida… reformado.

 

Liberto dos jogos das contabilidades,

Descobriu as realidades dos Jogos Florais,

E com nova energia, e cada vez mais e mais,

Passou a concorrer em poéticas modalidades.

 

Nestes quase trinta anos de concursos concorridos,

Foram imensos os poemas bem rimados,

Tornando-se JBC campeão em sonetos premiados,

Tendo mil trezentos e tantos prémios recebidos.

 

Prémios com orgulho organizados e cuidados,

Numa sala e corredor, em exposição

Que mostra juntamente com tapetes já bordados,

 

Porque bordar “Arraiolos” é outra ocupação,

Nos intervalos de tempo livre mesmo assim usados,

Para naquele labor bordado buscar inspiração.

 

Fazendo cálculos pouco aproximados,

(O que o rigoroso JBC certamente nunca fez),

Conto por ano quase cinquenta poemas premiados,

 

Ou (também de um modo estimado) cerca de quatro por mês,

O que ao longo de quase trinta anos versejados,

É obra para se festejar mais uma vez!

 
Eduardo Martins
Carcavelos, 30 de Abril de 2013



A 16 de Maio, se fosse vivo, o meu Pai fazia 103 anos... resolvi fazer-lhe nessa data esta homenagem:

 

DOMINGOS ANTÓNIO MARTINS

16 de Maio de 1910 - 29 de Maio de 1977

 

O meu Pai, o Domingos António,

Se fosse vivo fazia hoje 103 anos…

Mas resolveu ir-se embora mais cedo,

Com a mesma idade que eu tenho agora.

 

Reformou-se aos 65 anos,

Mas nunca se habituou a não ir trabalhar.

Não conseguia ocupar o tempo livre que tinha.

E 13 dias depois de fazer os 67, foi-se.

 

Lembro-me da prática da caridade,

Que exercia na Conferência de S. Vicente de Paulo,

Com outros senhores que reuniam nos Jerónimos,

E que iam distribuir senhas para compras

Às casas dos pobrezinhos…

 

Mas também me lembro de me ter mandado

Devolver a farda da Mocidade Portuguesa,

Que me tinham emprestado na escola primária 107,

No Bairro de Belém, para ir com os outros meninos

Devidamente fardados ao Jardim Zoológico,

E eu sem farda não pude ir…

 

Lembra-me de todos os dias

O ardina ir levar lá a casa “O Século”,

E à tarde, o meu Pai trazia o “Diário Popular”.

À quarta feira, havia a “Flama”, e ao sábado

O “Século Ilustrado”…

 

O meu Pai gostava de fotografar,

A família, e outros assuntos mais “artísticos”...

Ainda ganhou uns prémios em concursos

Na casa do pessoal da “Atlantic”, depois “BP”,

Onde sempre trabalhou, chegando a lugares de chefia.

Lembra-me de uma “Agfa” de fole, “6 x 9”,

e depois uma “Zeiss Ikon”, modelo “Contina III”,

Esta já do formato “24 x 36”.

 

Lembra-me de ele me levar às Salésias

Ver o Belenenses a jogar.

 

Mas também me lembro, tinha eu 13 anos,

De se ouvir na telefonia, o que era possível

Da campanha do Humberto Delgado.

Penso que o meu Pai terá votado nele…

 

Lembra-me de ele me levar ao Museu Militar,

Ao Castelo de S. Jorge, ao Museu de Arte Antiga…

Lembra-me que ele gostava de desenhar,

E tinha uma letra muito certinha…

 

Lembra-me que ele me explicou como funcionavam

As portas de correr dos eléctricos,

Fazendo-me desenhos com o esquema.

 

Ao sábado, a família toda, os meus Pais,

A minha Irmã, e eu, (o meu irmão só nasceu,

Quando eu tinha 12 anos), íamos à Baixa.

Geralmente almoçávamos no “Forma”,

Ou no “ Palmeiras”, ou no “João do Grão”.

Em dias de festa, era por vezes no “Paris”,

Ou no Restaurante do “Chiado”.

 

Lembro-me da preparação das viagens

Para as idas para férias no verão.

Com caixas de cartão que ele trazia da “BP”,

E que meticulosamente enchia com víveres,

Para uma estadia de duas ou três semanas,

E que depois artisticamente embrulhava,

E prendia com várias voltas de corda,

Rematando com uma bem desenhada etiqueta

Indicando o nome e o destino da bagagem.

 

E eu seguia todas aquelas operações fascinado,

e no dia seguinte era chamado um táxi,

Onde se enfiavam as caixas e as malas,

Que tinham umas capas de cotim,

E os meus Pais, e a minha Avó Sofia,

Mãe do meu Pai, que morreu, tinha eu 10 anos,

A minha prima Helena, que viva connosco,

A minha Irmã e eu, tudo num táxi de 6 lugares,

Que nos levava até perto da Almirante Reis,

À rua Cidade Liverpool, de onde saiam as camionetas

Dos “Capristanos”, e mais tarde dos “Claras”,

Que nos levavam até à Lourinhã,

Onde fazíamos transbordo para outra

Que nos levava até à Zambujeira dos Carros,

Onde na paragem nos esperava a carroça

Do senhor Adelino, que levava a bagagem

Até nossa casa em frente à capela.

 

Lembro-me de uma vez,

Já na Zambujeira dos Carros,

Ao levantar uma das caixas, ter tido uma dor,

E ficar praticamente imobilizado,

Estragando o resto das férias;

 

Lembro-me que ele dizia que sofria de reumatismo,

E andava sempre com uma batata no bolso,

Que dizia que absorvia as humidades…

 

Lembro-me de quando viemos morar

Para Carcavelos, ele desenhar móveis

E mandar fazê-los num marceneiro

 Da rua Vieira Portuense.

 

E que mais tarde quando eu propus

Umas modificações na disposição da sala,

Ele me disse que quando tivesse a minha casa

Fizesse lá as alterações que entendesse,

Mas que aquela casa era a dele…

 

Lembra-me dele, em Carcavelos,

Já depois de reformado, ter vindo a pé,

Uma vez, de casa dele a nossa casa,

Para visitar o neto João, que estava doente.

 

Lembra-me pouco tempo depois

Ter tido um edema pulmonar.

Não escapou, foi enterrado

No cemitério de S. Domingos de Rana.

 

Em 25 de Junho de 2048,

Quando se passarem 103 anos

Sobre o dia em que vim ao mundo,

Como se lembrarão de mim,

Os meus filhos João e Francisco,

E os meus netos Gustavo e Violeta?

     

Eduardo Martins

Carcavelos, Maio de 2013



Em 18 de Maio, no Castelo de S. Jorge, em Lisboa, foi lançado o livro "AL ANDALUZ - 33 MOAXAHAS A LISBOA" promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Embaixada de Marrocos, tendo sido eu e mais "os meus amigos das poesias" Guida Maldonado, João Baptista Coelho e Jorge Castro, convidados para participar, pelo organizador Ernesto Matos. As "Moaxahas", são uma forma poética com umas regras muito específicas, e esta foi a minha participação:  
 

MOAXAHA PARA LISBOA, A BELA

 
Em Lisboa a alva luz sempre luziu,

Sua suave beleza sempre seduziu.

 

Atraiu desde sempre muitas gentes

Que aqui deixaram as sementes

De saber e pensamento para outras mentes.

Lisboa, de todo o mundo muito recebeu e a ele se abriu,

Espraiando-se no vasto mar do Tejo que ainda é rio…

 

Lisboa acolheu sempre muitas gentes variadas

Que quando saiam com as saudades já anunciadas,

Ao partir, se viravam sempre, sempre apaixonadas,

Não querendo perder de vista o alvo casario,

Languidamente espalhado até ao rio…

 

Lisboa era uma noiva em sua alcova nupcial

(Ibne Saide, Séc. XIII)

 

Eduardo Martins

Carcavelos, 7 de Novembro de 2012
 
 
 
 
A 26 de Maio, mais uma vez em Coruche, denominada a "Capital Mundial da Cortiça", e integrado no certame "FICOR", foi lançado o segundo livro colectivo que saiu das sessões de "Um Poema na Vila", em edição da "Apenas Livros" com a designação "O Montado - Um Lugar Poético",( Com uma magnifica capa em cortiça...), na qual se integra este meu poema: 
 
 

 
LAVOISIER E A NATUREZA
 
O Lavoisier, que entre outras coisas afirmou,
“Que na Natureza nada se cria, nada se perde,
Tudo se transforma”, acabou por perder a cabeça.
A culpa foi da Revolução Francesa,
Que não aceitava que ele estivesse do lado dos ricos,
Cobrando impostos aos pobres.
Mas a cabeça dele transformou-se na do Condorcet
Quando resolveram fazer-lhe a estátua.
Portanto não se perdeu completamente.

O Lavoisier, era capaz de ter razão.
O chaparro transforma-se em sobreiro,
Vários sobreiros transformam-se num montado.
Os sobreiros depois de desmontada a sua casca
Permitem a transformação da cortiça que a compõe
Em artefactos de várias formas, feitios e finalidades,
Que permitem pôr rolhas em garrafas,
Revestir pavimentos, e até vestir de forma bem isolada
As roupas que os designers conceberam.
 
Digam lá se isto não é poético? Tão poético é,
Que é proibido por lei o abate dos sobreiros,
Excepto quando outros valores mais altos se levantam…
Tais como os imobiliários, a eventualidade de aeroportos,
Ou umas tortuosas interpretações da defesa ecológica…
E claro, o Lavoisier continua presente, já que também
Os tribunais tomaram a defesa dos interesses dos poderosos
Contra os interesses da protecção do ambiente,
Ganhou Portucale, contra Portugal…
 
 
Carcavelos, 2 de Maio de 2012
Eduardo Martins
 
 
Em 28 de Maio, num dos almoços mensais que um grupo de amigos que se conhecem desde a escola primária em Belém, costuma fazer, com mais ou menos presenças, neste caso, estava a Ani Nogueira, o Horácio Marques, o Zé Curado, e eu, tendo mostrado o livro "O Montado - Um Lugar Poético", acerca da minha participação, gerou-se uma (saudável...) discussão, sobre se devia ser apelidada de "poesia", ou "prosa poética".
No "rescaldo", escrevi uma resposta "em verso, com rima", a que o Horácio retorquiu, e eu re-retorqui... Aqui está o resultado da "polémica":
 
   DEBATE DE FORMA FORMAL

(após um almoço na A25A)

 
 
“Havemos de debater um dia

De uma forma bem formal,

O que é a poesia,

Ou o que não é, afinal,”

 

- Disseste tu, Horácio, algo céptico,

Folheando “O montado,

Dito - um lugar poético”

 Em que eu tinha colaborado,

 

- “Porque quase de certeza,

Não tendo rima nem métrica,

O “Lavoisier e a Natureza”,

Era mais prosa poética.”

 

- Aí eu disse que sim,

Que por vezes acontece,

Mas o que há- de ser de mim,

Se a rima não aparece,

 

A métrica também não,

E se o ritmo não está lá?

Não tendo gato nem cão,

Sirvo-me daquilo que há…

 

Tento alinhar as ideias,

Arrumo-as para sair,

Não querendo pó para as veias,

Saem com pó… de seguir.


Eduardo Martins

Carcavelos, 29 de Maio de 2013

 

UMA ACHA PARA O DEBATE

(Não bebes mais ao almoço)

 
Debatamos, pois, então!

Prosa poética? Poema?

 Em boa verdade eu resisto

A achar essa tese um dilema.

O que me rege é a sensação.

Poesia p’ra mim é isto:

 

Seja com rima ou sem ela

Às vezes a poesia acontece.

É como que uma prece

Que de forma muito bela

O meu sentimento estremece.

 

De métrica não quero saber

Nem se é ritmo o que lhe falta.

Tem de ser, sim, bela mulher

Que a cantar, sereia, me prende.

No meu peito o coração salta

E um rubro fogo se acende.

 

Tem que fazer reflectir,

Tem que me tocar bem fundo,

Tem que me fazer sentir

Que com poesia se aprende

A amar mais o nosso mundo.

 

Posto isto, não me digas mais

Que longo já vai o meu esforço.

Prosador eu sou, nada mais,

Que p´ra produzir uma rima,

Confesso, todo me torço.

 

Seja sem ritmo ou sem rima,

Ser poeta é estar mais acima.
 
Horácio Marques 

 
 
 
ATIÇANDO MAIS UMA ACHA PARA O DEBATE

 

Eu acho que a acha ia

Muito melhor para a fogueira,

Mas o que se há-de fazer?

Esta veio desta maneira,

Chegou cá depois de almoço,

Nem provocou alvoroço,

E muito menos azia,

Só queria estabelecer,

O que é prosa ou poesia,

Porque consoante o tema,

Tenha ou não ritmo ou métrica,

Seja livre ou tenha rima,

Poema ou prosa poética,

Faça rir, ou seja tétrica,

Fale de gajas ou gays,

De presidentes ou reis,

Ou de rios onde se lave,

Seja de politica ou luta,

O que o poeta tem,

É mesmo de sair da cave,

E ir mesmo até lá acima

Sem ir para a coisa da mãe,

Nem ser um filho da gruta!

 
 
Eduardo Martins

Carcavelos, 31 de Maio de 2013
 
 
 
 
A 2 de Junho, em Coimbra, para uma iniciativa denominada "Leitão Com Poemas", por sugestão de Jorge Castro, laboriosamente organizada pelo Paulo Moura,  grande co- (i?) responsável pelos blogs (referenciados aqui ao lado), "A fundaSão"; PersuaSão" e "Tuna Meliches", havendo neste ultimo umas completíssimas reportagens sobre o dito repasto, arrancaram de Carcavelos em dois carros, (primeiro as senhoras, por ordem alfabética: Ana, Lídia, Lurdes, Margarida; depois os "manfios" Eduardo e Jorge), e apanharam em Oeiras dois "boleiantes" a Kikas e o JF, e juntaram-se à caravana em Santarém, as "Coruchenses" Ana e Rosário;
 
O almoço foi divertidíssimo, e no fim, entre outras participações, devidamente documentadas aqui ao lado ("Tuna Meliches"), lavrei o meu protesto...
 
LEITÃO COM POEMAS
 
Desculpem qualquer coisinha,
Meus estimados comensais,
Mas tenho uma batatinha,
Entalada na garganta,
E se não a desentalo,
Se só mastigo e não falo,
Eu não me aguento mais!
 
Tenho de desabafar,
 Oh saciados da fome!
Depois da manducação,
De tanto leitão assado,
Eu lavro uma acusação:
E ninguém se escapa a ela,
Nem vai ter amnistia:
Cada um é aqui culpado
De praticar pedofilia!
 
Ao nascer os bacorinhos,
Têm um destino fatal:
Paridos pela mãe porca,
De parto bem natural,
Nela mamam, coitadinhos,
Por pouco tempo, afinal.
 
Porque é a sina dos pobres:
São roubados à família,
E a troco de alguns cobres,
Vão alimentar a luxúria
De uns galfarros comilões
A quem não chega comerem
Porconas e porcalhões,
De toda a forma e feitio:
Ainda têm de papar
Os indefesos infantes,
Sujeitos a tais maus tratos,
Vindo a acabar nestes pratos,
Com aquelas peles bem crocantes…
 
E nós para aqui, oficiantes,
Desta safada cerimónia,
Com os olhares já bem brilhantes,
Rogaremos suplicantes,
Que se cumpra dia a dia,
Esta saborosa orgia,
Da leito – pedofilia.
 
Eduardo Martins
Carcavelos, 30 de Maio de 2013
 
 








 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                           
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   

 
 
 
 

8 comentários:

  1. Respostas
    1. OH DOM RAFAEL... Os meus agradecimentos... Como dizia a outra, "Cores Vivas é o contrário de cores mortas..."; Quanto ao crocante, há que ter sempre muito cuidado com os dentes...

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  2. Estás com uma aceleração que eu vou-te contar! Aproveita enquanto tens tempo...quando a gota me deixar, vou-te desafiar...
    Um abraço
    Helder Martins

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    1. Porque é que não deixas a "gota a gota", e mandas arranjar a torneira???
      Um abraço
      Eduardo

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  3. Aí, meu, que lhe deste com força! Foi do balanço apanhado, decerto... E ao ler a «história» sobre o teu pai fiquei certo de que esse balanço não vinha dos tais meses parados, mas da vida toda a mexer.

    Não te esqueças das tuas aritméticas para a próxima sessão das Noites, que aquilo mete contas, como sabes.

    Grande abraço, com chapelada, pois, e aplauso.

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  4. Agradecimento com vénia comedida por causa das cruzes... Pois, é só fazer as contas, como dizia o outro, e antes disso há que ver o que acontece enquanto dura o poema...

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  5. Tem muito que se lhe diga
    Esta coisa de versejar.
    Para quem já tem o jeito
    A rima desponda a eito;
    Mas quem não tem o condão,
    Não se consegue livrar
    De poesia de tostão.
    Nem que faça uma figa,
    Nada sai a preceito.

    Portanto, meu querido amigo,
    Não me arrastes para o debate.
    Lá prosar a direito,
    Ainda faço um biscate,
    Em tudo o mais sou um perigo
    A parir versos com defeito.

    Mas p'ró teu blog cerejal,
    Que muito mexe comigo,
    Vai abraço especial
    Deste teu velho amigo.

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    1. Velho amigo, o caraças!
      Os trapos é que são velhos
      E não venhas com trapaças,
      Porque até te desembaraças,
      Nem precisas de conselhos...
      Prosas a torto e a direito,
      E ainda biscatas com ganas,
      E até para rimas tens jeito,
      Sim! Que a mim não me enganas!

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