domingo, 16 de dezembro de 2012

Poemas para Aniversariantes

De outros, que fui enviando em diversas datas de aniversários, para diversos aniversariantes, perdi-lhes os rastos, escondidos que devem estar entre emails enviados, ou textos em "word", arquivados sabe-se lá onde. Estes dois, um já de Fevereiro, e outro de Dezembro, sei onde estão. O de Fevereiro foi enviado ao Jorge Castro, amigo e produtivo poeta e promotor de poesia, como saberão certamente muitos dos que aqui chegam a este meu recatado canto...
O outro, o de Dezembro, é para outra amiga, esta de há mais de cinquenta e cinco anos, amiga desde as patinagens no ringue do estádio do Restelo, em que ela eras conhecida pela "avózinha", porque com mais dois anos do que a restante malta do grupo...


 60º ANIVERSÁRIO DE JORGE CASTRO

 

João de Deus, digno autor,

De uma maternal cartilha

Connosco também partilha

Parabéns dados com humor…

“Com que então caiu na asneira…”

Inquiria ele gozando…

E tu, sessenta chegando

Para fazer na sexta-feira…

 
Vais ver, não custa nada!
 
Que a vida começa aos quarenta,

É tese já confirmada.
 

 Fazes agora sessenta

Auguro vida recheada

De versos, até aos noventa…
 

 E quem diz noventa diz cem

Mas rimo de outra maneira

Que nesse caso ficas bem

Junto ao Manoel de Oliveira…

 
Eduardo Martins

Carcavelos, 24 de Fevereiro de 2012

  
Durmas tu descansadinho

Que num canto cerebral

Verso quase ajeitadinho

Espera pelo “clique” final

 

E ao despertar sai com jeito

Esse verso que é o tal

Que se integra com proveito

Num poema “Jorge Castral”…
 
 
 
Para o Aniversário da ANI, fui reler o que escrevera para o Jorge, e porque a necessidade aguça o engenho, tentei dar a volta ao texto, mas o João de Deus continuou a fazer perguntas...
 
 
 69º ANIVERSÁRIO DE ANA NOGUEIRA

De uma maternal cartilha
João de Deus, digno autor,
Connosco também partilha
Parabéns dados com humor…
 
Inquiria ele gozando…
“Com que então caiu na asneira…”
E tu, sessenta e nove chegando
Para completar sexta-feira…
 
Cada número redondinho
De circulo e cauda formado,
Um ao outro bem juntinho,
Cada cauda para o seu lado…
 
Parece uma cambalhota
Harmoniosamente acabada!
Batem perdigota e bota,
Na reviravolta dada…
 
Deixa lá que a seguir,
Hão-de chegar os setenta,
E outros mais hão-de vir…
Até chegares aos noventa
 
E quando chegar à centena,
E sempre a somar mais um,
A festa não será pequena
A olhar já para os cento e um…
 
Porque de olho verde e pequenina,
Seguindo teorias orientais,
Lendo, passeando, indo à piscina,
Chegarás aos cento e um, ou mesmo mais…
 
Eduardo Martins
Carcavelos, 7 de Dezembro de 2012


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