O que eu escrevi e li, foi o seguinte:
PEDRO JARDIM:
APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO
DO LIVRO ”CRÓNICAS DO
AVÔ CHICO”
Boa
tarde a todos.
Em
primeiro lugar, como é de bom-tom, quero agradecer ao Pedro Jardim o convite
que me fez para apresentar esta 2ª edição do seu 1º livro “Crónicas do Avô
Chico”. (E digo 1º livro, porque ele parece que lhe tomou o gosto, e já vem a
caminho mais escrita…)
Haveria
com certeza pessoas muito mais habilitadas e conceituadas para estarem aqui a
fazer esta apresentação, porque eu, com quase sessenta e sete anos, e tomando
como norma aquela de que um homem deve ter um filho, plantar uma arvore e
escrever um livro, ainda só cumpri, embora em duplicado, a questão do
filho…tenho dois… nada de plantar árvores, e nada de livros escritos…
Eu
não conheci os meus, apenas conheci as avós, e histórias que pudessem
contribuir para uma memória virtual deles, apenas umas muito dispersas do avô
paterno, que o meu pai me contava.
Os
pais são muito importantes, mas os avós…
Eu
já tenho dois netos. Tenho essa felicidade, que só não é maior, porque vivem a
300 Km. de mim, e não posso estar sempre com eles como desejaria…
Chega
de falar de mim!
O
Pedro é um lutador. Escreveu um livro, de homenagem ao Avô Chico, e quer que o
máximo de pessoas compartilhe com ele as boas memórias que lhe ficaram, porque
um livro pode ser editado, mas se não for lido para que é que serve? Para fazer
de calço a algum armário?
E
então não ficou à espera que a editora promovesse as acções de divulgação que
considerasse necessárias e suficientes, na sua política editorial, para o livro
ser conhecido e vendido, e lido.
Não!
Mexe-se por tudo quanto é lado, vai aos programas da tarde na TV; vai às Juntas
de Freguesia, corre as livrarias, os auditórios da FNAC, como este onde
estamos.
Quero
crer também, que não é por desejo de protagonismo, porque para isso, o melhor é
continuar a escrever, e afirmar-se cada vez mais no aprimorar da escrita, que o
escritor, penso eu, deve ser conhecido pelo importância do que escreve, e não
pelo número de vezes que aparece em eventos sociais descritos em revistas cor
de rosa.
É
que, embora não pareça, o Pedro tem um feitio parecido comigo em algumas coisas…
E
digo isto, porque tendo respondido a um teste (levezinho…) de personalidade,
que por curiosidade enviei depois ao Pedro, para que ele também o fizesse, os
resultados de ambos (com a verdade
cientifica que estas coisas têm…), são idênticos, ou seja segundo o teste, “as
outras pessoas consideram-nos sensíveis, prudentes, cuidadosos, e práticos.
Consideram-nos inteligentes, dotados e talentosos, mas modestos…”
Antes
de passar a palavra ao Pedro Jardim, permitia-me ler algumas partes do texto
introdutório do livro, para abrir o apetite para leituras mais profundas:
(…..)
Obrigado
Eduardo
Martins
Lisboa,
Fnac Vasco da Gama, 29 de Abril de 2012
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